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Meningite

Meningite pode ser grave e inicia com um quadro de resfriado

Publicado em
11/10/2022
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Cidade de São Paulo registrou ao menos 10 mortes por meningite no ano de 2022; prefeitura reforça a necessidade da vacinação de crianças e adolescentes

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A décima morte por meningite confirmada na terça-feira, na capital, e o aumento de casos em cidades do interior paulista acenderam o sinal de alerta. Especialistas avaliam que a queda na cobertura vacinal durante a pandemia de covid-19 deixou o Estado mais vulnerável à transmissão da meningite. Eles acreditam que o cenário pode se agravar e recomendam rigor no bloqueio dos casos para evitar o risco de uma epidemia. A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença, que pode ser causada por vírus e bactérias, é grave e tem transmissão respiratória.

Entre os sintomas mais comuns estão dores de cabeça e na nuca, febre, vômito, confusão mental e manchas na pele. Durante a pandemia, as medidas de prevenção contra a covid-19 derrubaram os casos, mas agora, com a maior circulação das pessoas, a doença está de volta.

Na capital, o óbito desta semana foi de um rapaz de 22 anos que residia na zona norte, segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Uma jovem de 20 anos moradora da zona sul também adoeceu - os dois casos foram de doença meningocócica. Conforme a pasta, só após o resultado da análise laboratorial, que deve sair em até cinco dias, será possível saber o tipo de bactéria e se os dois casos são do mesmo sorogrupo. Ainda segundo a SMS, os casos são isolados e não caracterizam novos surtos, não tendo relação com o surto localizado, no momento, nos distritos da Vila Formosa e de Aricanduva, onde foram registrados cinco casos de meningocócica do tipo C, no período de 16 de julho a 15 a 15 de setembro, com um óbito. A pasta considera surto quando há ocorrência de três ou mais casos do mesmo tipo em um período de 90 dias na mesma localidade.

Com os novos casos, a capital soma 58 registros confirmados de meningite meningocócica desde o início deste ano. De janeiro a setembro de 2019, período anterior à pandemia, foram 158 casos, ou seja, houve uma redução de 68% no âmbito geral. O número de óbitos também é inferior, segundo a pasta: foram 10 neste ano, ante 28 entre janeiro e setembro de 2019.

A secretaria prevê a vacinação de adultos apenas em situações excepcionais, como a do surto que acontece nas regiões de Vila Formosa e Aricanduva. A exceção são os profissionais de saúde que podem ser vacinados mediante comprovante de vínculo empregatício em serviço de saúde do Município de São Paulo ou comprovante da profissão, como certificado e diploma.

O Ministério da Saúde informou que, em 2022, até 30 de setembro, foram registrados 5.821 casos e 702 óbitos por meningites de diversas etiologias. A vacinação é considerada a forma mais eficaz na prevenção da meningite bacteriana, sendo as vacinas específicas para determinados agentes etiológicos,. Segundo a pasta, é mantida a vacinação dos grupos prioritários, conforme o Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Em São Paulo, por exemplo, continua em vigor na capital e no interior de São Paulo o calendário vacinal de rotina, com aplicação do imunizante contra a meningite meningocócica C em bebês de 3, 5 e 12 meses. Já o de meningite ACWY é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos, de forma excepcional, até junho de 2023, conforme definição do PNI.

Cenário da meningite é de risco

A situação é de risco, segundo a infectologistas referência em doenças infecciosas. É uma doença causada por uma bactéria com transmissão por gotículas respiratórias, atingindo uma população não vacinada e indiretamente não protegida, porque se, de fato, tivéssemos vacinado as crianças e os adolescentes, como está previsto no Programa Nacional de Imunizações, a circulação da bactéria seria muito menor e mesmo as pessoas não vacinadas estariam mais protegidas.

Os casos que estão surgindo em São Paulo ainda são reflexo indireto e tardio da covid-19. A pandemia fez com que a população ficasse hesitante em tomar a vacina e, na hora em que a gente volta para as atividades normais, sem uso de máscara, infelizmente se tem o risco de maior circulação da bactéria pela falta de vacinação da população-alvo da campanha. Tem risco, sim, de se tornar mais grave e devemos fazer bloqueios de todos os casos notificados, que é a quimioprofilaxia dos contatos e vacinação de bloqueio, independente da idade.

Procure um Infectologista

Caso você apresente os sintomas procure atendimento médico para realizar o diagnóstico precoce da doença e, assim, diminuir os riscos de complicações.

IMPORTANTE: Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis aqui possuem apenas caráter educativo.
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